Nesta época festiva, final de ano, os discursos de “Feliz Natal e um próspero Ano Novo” parecem se repetir há séculos; pipocam nos meios de comunicação e nas despedidas escolares ou do trabalho. A tradição natalina não é estruturalista, mas talvez o desejo que nós temos por mudanças, novidades esteja aí há muito tempo. Pelo menos há 7 mil anos antes do nascimento de Jesus, essa data era a celebração do solstício de inverno, uma noite mais longa no hemisfério norte e o Sol ficava mais tempo no céu, o que representaria o “renascimento” dele. Portanto, o Natal é diferente para cada cultura e momento histórico. Montar a árvore natalina, colocar enfeites é uma convenção social, mas, de alguma forma, nos compõe e nos integra à sociedade. Claro que não se pode deixar de pensar que essa época é muito comercial também. Mas essa questão a gente deixa para Marx analisar, se Natal é capitalista demais ou não. No momento, o que importa é ver que o presente está sendo encaminhado para a posição de passado e o intangível nos aguarda, independente da data escolhida para comemorar. Todo momento é receptivo para a reflexão, porém o final de ano representa uma mudança temporal (mais uma convenção?) e simboliza a renovação de sonhos. Por isso, renovo neste post a paixão pela escrita que me estimulou a fazer este blog há um ano, de uma forma bem metalinguística: escrevendo mais um post. Deixo o recado poético de Mário Quintana diante Das Utopias:
Se as coisas são inatingíveis… ora!não é motivo para não quere-las…
Que tristes os caminhos, se não fora
a mágica presença das estrelas!
Diria que na História das Religiões e no estudo do transcendente, o dia vinte e cinco de dezembro tem muito a se estudar… é o que dizem os cientista da religião. Do pouco que vi, fiquei boqueaberto!
CurtirCurtir
Críticas um pouco mais densas que simplesmente ao capitalismo…
CurtirCurtir
Adorei o post! Você escreve lindamente, Má! Parabéns pelo primeiro ano do seu blog! Não esqueça de acessar o meu rsrsrs
Grande beijo!
CurtirCurtir