O calafrio denuncia o medo de escolher Como dar aos dias uma utilidade, Analisar os limites para viver. A escolha é a dolorosa liberdade.
O passado já está todo emaranhado, O coração, com a tristeza, acostumado Pulsa no casaco com uma mera lembrança, Vestindo a face da desiludida criança.
Sonhos no bolso pedem o fôlego de uma nova vida Mas encontram as asas destruídas no chão. Voar se torna restos de uma expectativa diluída A revolucionária vida que se reduzira em ínfimo grão.
Todo mundo já sorriu com os olhos devastados, Tentou arrumar a própria casa com as emoções confusas. Viu o céu outrora azul se fechar em temores resignados. E quis ser racional apesar das ideias difusas.
Todo mundo passa a ver que a vida é um turbilhão, Aprende-se que o humor vive ao lado da melancolia. O segredo é fazer de tal antítese uma harmonia E não olhar um mundo vivo na escuridão.
Marina sua linda! Voce nos obriga ao esforço de tentar criar, a cada postagem, um elogio que seja no mínimo, capaz de expressar o quão belo achamos teus poemas! Jogo a toalha, porque só posso dizer que o poema é BELÌSSIMO!!! ( com o perdão da caixa alta).
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Poxa, obrigada!! Exagero seu, André! Pode falar isso quando eu conseguir escrever sonetos e for incrível com métrica, por enquanto só faço rimas básicas hahah Ontem eu estava ouvindo a música Tout le monde, na voz maravilhosa da Carla Bruni, quando percebi que queria fazer um poema também abordando as fraquezas que todo mundo tem (:
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Eu pensei que você iria entrar de novo pra continuarmos falar dele, mulher! Eu realmente adorei esse poema e como disse o André, o poema é belíssimo… Escreveu muito bem!
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Ma, quando li esse poema, chorei, porque achei lindo. Você retrata as dúvidas, angustias, sentimentos que temos.
A solidão que sentimos às vezes, as escolhas que temos que fazer em busca de nossos sonhos realizados.
Adorei!!! Achei seu melhor poema (até agora, pois muitos ainda virão)
Um beijo
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